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Gritos homofóbicos em estádio podem resultar em suspensão do jogo

Divulgação
Nesta quinta-feira (25), a FIFA enviou um comunicado para suas filiais, onde informa o protocolo contra atos discriminatórios como racismo e homofobia, o qual terá que ser realizado em todas as partidas oficiais realizadas no mundo, incluindo os campeonatos nacionais.
Caso o árbitro identifique qualquer situação discriminatória, ele terá que seguir três passos:
1) Paralisar o jogo, com os atletas dentro de campo, e solicitar para que os alto-falantes e telões do estádio peçam para que as manifestações parem. Se for um caso de gesto de alguns torcedores e não uma reação da maior parte do estádio, como pessoas imitando ou xingando atletas de macaco, o que já ocorreu no Brasil recentemente, ele pode seguir o mesmo procedimento se observar o fato ou se algum jogador ou profissional que estiver participando do confronto denunciar.
2) O segundo passo é interromper a partida por alguns minutos, com a possibilidade até dos atletas irem ao vestiário. Novamente o recado têm que ser dados por alto-falantes e telões pedindo que a manifestação discriminatória pare.
3) O último passo é a suspensão definitivo da partida, independentemente do tempo decorrido de jogo. Um anúncio deverá ser feito sobre o motivo e solicitado que todos os torcedores deixem o estádio.
Os gritos de "bicha" ainda são ouvidos nos estádios brasileiros quando o goleiro vai cobrar o tiro de meta. A CBF foi punida em quase 60 mil reais por causa dos gritos homofóbicos na estreia da Seleção na competição. Depende do árbitro interpretar se os gritos estão excessivos para cumprir as três etapas citada acima.
*Com informações do Blog de Marcel Rizzo, do UOL
Redação Galáticos Online

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1 Comentários

  1. Muito bem, aplausos para a FIFA que tomou iniciativa para que aja mas respeito aos árbitros e jogadores e quem ganha também é a família que está presente com crianças no estádio para assistir o jogo e não pessoas gritando e chingando os jogadores, brigando, entre outras coisas.Espero que a CBF leve bem a sério essa decisão pois só temos a ganhar.

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