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Em 16 anos, SUS deverá desembolsar cerca de R$ 8 bi com tratamento de câncer, estima Inca

 

Divulgação / Freepik

O câncer ocupa o segundo lugar entre as causas mais frequentes de morte no Brasil. Em primeiro lugar estão as doenças cardiovasculares, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O órgão estima que, até 2025, surjam 704 mil novos casos, por ano, no Brasil.

Em seus relatórios públicos, o Inca revela que os principais fatores de risco são o tabagismo, a ingestão e álcool e o consumo de alimentos ultraprocessados

“Se a tendência de aumento de casos for mantida na mesma velocidade, a União gastará R$ 7,84 bilhões em 2040 com procedimentos hospitalares e ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS) em pacientes oncológicos”, afirma o Inca, conforme revela reportagem na Agência Brasil.

Roberto de Almeida Gil, diretor geral do Inca, assegura que investimento em prevenção é uma forma de evitar gastos com tratamento, que são muito custosos e apresentam tendência cada vez mais crescente.

“Os custos aumentam exageradamente, eu diria, distorcidamente, perversamente. A gente não tem como ter sustentabilidade com a política atual de preços do tratamento da doença avançada”, avalia na reportagem.

“Os nossos esforços na prevenção e detecção precoce são rentáveis e potencialmente econômicos. É a nossa solução de sustentabilidade”, defende Gil, ao destacar que a doença é um redutor de produtividade da economia. “O impacto que o câncer tem na capacidade produtiva também tem que ser mensurado e é muito grande”, assegura durante a reportagem.

por Verônica Macedo

veronica.macedo@bnews.com.br

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