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A Dinamarca estabeleceu a denominada “lista positiva”, que relaciona as oportunidades profissionais para imigrantes conseguirem a licença que garante permissão para trabalhar e morar no país nórdico, considerado um dos mais desenvolvidos e felizes do mundo.
Essas informações foram noticiadas pelo Valor Econômico. Na reportagem, o jornal destacou os setores que apresentam maior carência de maio de obra na Dinamarca. São eles: Engenharia, Saúde, Tecnologia e Educação.
Funcionários capacitados nessas áreas são raridade no país, segundo pesquisa realizada pela Agência Dinamarquesa para Recrutamento e Integração Internacional. “A maioria das vagas exige, no mínimo, diploma universitário no campo de atuação correspondente, mas há algumas oportunidades baseadas apenas na experiência profissional, sobretudo no setor de TI”, esclarece a reportagem.
A matéria destaca ainda que “os brasileiros que tiverem alguma oferta de trabalho no país devem solicitar as autorizações diretamente com o governo dinamarquês. O tempo médio de espera para o processamento dos pedidos é de 30 dias e a taxa cobrada atualmente é de 6.290 coroas dinamarquesas, algo em torno de R$ 4.520”.
Mas vale salientar que, na Dinamarca, não existe uma legislação que regulamente a carga horária de trabalho, definida através de negociações estabelecidas em coletividade ou por meio de contratos individuais.
“A maioria dos setores, entretanto, adota um regime de 37 horas semanais, respeitando um limite máximo de 48 horas semanais. O salário mínimo também é definido por meio de acordos coletivos. As férias remuneradas são de cinco semanas”, finaliza a reportagem.
por Verônica Macedo
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