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A maternidade é um dos momentos mais importantes na vida de grande parte das mulheres. No entanto, as transformações pelas quais o corpo feminino passa durante a gestação, como o aumento das mamas e a distensão abdominal, podem provocar mudanças estéticas mais profundas, que permanecem no período pós-parto.
Essas alterações corporais podem acarretar desconforto emocional para a mulher, impactando de maneira significativa sua autoestima. Nesses casos, recorrer a cirurgias plásticas após a gravidez pode reverter as mudanças estéticas indesejadas, devolver à mulher um formato de corpo parecido com o que ela tinha antes da gestação e, consequentemente, resgatar sua autoestima em relação à aparência física. Esta questão é abordada no estudo “Pós-parto e sexualidade: perspectivas e ajustes maternos”, de Larissa Karla Rocha Siqueira, Mônica Cecília Pimentel de Melo e Ramon José Leal de Morais.
Domingos de Paola Neto, cirurgião plástico especializado em cirurgia de mamas, membro da BAPS (Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos) e da ASPS (American Society of Plastic Surgeons) – Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, destaca que um dos principais procedimentos estéticos aos quais as mulheres podem ser submetidas após a gravidez e a amamentação é o “Mommy Makeover”, que consiste em um procedimento amplo que reúne um conjunto de cirurgias, entre elas a mastopexia, a abdominoplastia HD e a lipoaspiração de contorno corporal.
A mastopexia é um tipo de mamoplastia que minimiza a flacidez dos seios, reposicionando a aréola e o tecido mamário. “Trata-se a mama, deixando-a mais firme, podendo para isso se fazer uma combinação de procedimentos, como as técnicas de sutiã interno, alça muscular e até mesmo implante de uma prótese”, pontua o médico.
A abdominoplastia HD, por sua vez, retira o excesso de pele e faz a correção da diástase abdominal, melhorando a aparência do abdômen, região do corpo da mulher que mais sofre alterações durante a gravidez, devido ao crescimento uterino que leva ao estiramento da pele abdominal. “Nesse procedimento é feita a enxertia da própria gordura da paciente para promover uma definição abdominal mais natural”, ressalta.
Já a lipoaspiração de contorno corporal é uma técnica de remodelagem utilizada para modificar várias áreas do corpo. Nesse procedimento, aspira-se o excesso de gordura localizada em regiões como coxas, flancos, costas, entre outras. “Depois disso, há o reaproveitamento dessa gordura aspirada, reposicionando-a, após o preparo adequado, em locais como glúteos, por exemplo, para melhorar seu contorno e volume, trazendo a definição que a paciente almeja”.
De Paola Neto salienta, ainda, que, no contexto das cirurgias plásticas, a inovação tecnológica está avançando rapidamente, com técnicas, aparelhos e ferramentas cada vez mais eficazes, que colaboram para resultados mais benéficos, seguros e duradouros. “Contudo, como em toda cirurgia, é importante que as pacientes sejam avaliadas por um cirurgião plástico qualificado e experiente, e que sigam todas as instruções pós-operatórias indicadas por ele para minimizar qualquer risco e garantir uma recuperação suave e satisfatória”, conclui.
O profissional enfatiza, no entanto, a importância de qualquer procedimento estético, para que não ofereça riscos à saúde, ser realizado no mínimo seis meses após o parto, no caso de mulheres que não amamentaram devido a alguma condição.
“Caso a mulher esteja amamentando, sua primeira consulta de avaliação cirúrgica deve ocorrer seis meses depois do desmame, pois esse é o período ideal para que o leite materno seque e não haja mais resquício de inchaço nas mamas”, afirma
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Estadão Conteúdo
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