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De acordo com o porta-voz do Tribunal de Justiça do RS (TJ-RS), desembargador Antônio Vinícius Amaro da Silveira, ''não é comum essa cedência, esse fornecimento de acesso inadequado''. Ele acrescenta que ''existe toda uma instrução de trabalho feita no sentido de evitar que isso aconteça, justamente para não termos esse tipo de transtornos''.
Segundo informações do portal G1, a Promotoria Especializada Criminal do Ministério Público cumpriu buscas em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, para vasculhar endereços ligados a duas ex-estagiárias do Fórum da cidade. A dupla é suspeita de ter acessado um pedido de prisão contra o irmão de uma delas, investigado por roubo.
É necessário ter cadastro de usuário e senha para acessar o banco de dados e, de acordo com a promotoria, as estagiárias tinham uma senha que permitia um nível elevado de acesso, normalmente de uso restrito.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil apura ainda outro caso de vazamento de três operações policiais por outro estagiário. Nesse caso, terceiros também tiveram acesso a ordens de prisão.
O Ministério Público apura se estagiários da Justiça já desligados também teriam vazado informações sigilosas.
Cadastrado por Lorena Abreu
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