Reprodução/Redes sociais e TJRS |
A morte de um agricultor então com 32 anos, em 2007, no interior do Rio Grande do Sul, foi tratada pela polícia como um suicídio. Agora, após uma nova investigação, o caso teve uma reviravolta e uma mulher, já condenada a 30 anos de prisão pela morte do filho, está sendo apontada pela Polícia Civil do estado como a autora do crime. Trata-se de Alexandra Dougokenski, que sentou no banco dos réus neste ano por matar o filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos.
O agricultor José Dougokenski foi o primeiro marido de Alexandra. Ele foi encontrado morto com uma corda de varal amarrada no pescoço, o que levou os investigadores a conclusão de que ele havia tirado a própria vida, versão que nunca foi aceita pela família dele. Mas após a mulher ser condenada pela morte do filho, a Polícia Civil decidiu desenterrar o caso.
A investigação viu semelhanças na forma como o agricultor e a criança de 11 anos foram encontradas mortas. Assim como José, o pequeno Rafael também foi localizado com sinais de estrangulamento e com uma corda de varal em volta do pescoço. Além dessa semelhança, um outro fator foi importante para que a polícia batesse o martelo na hora de apontar a mulher como a assassina do então marido.
A Polícia Civil diz que Alexandra matou o marido em 2007, após caso ser tratado como suicídio |
De acordo com a RBS TV, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, o atual companheiro de Alexandra disse, durante as investigações, que ela o confidenciou que havia matado o ex-marido e que, além disso, foi ameaçado caso contasse para alguém o segredo.
José foi encontrado morto dentro do quarto da casa onde morava com a suspeita, na zona rural de Farroupilha. Naquela ocasião, Alexandra disse à polícia que encontrou a vítima sem vida, preso a uma corda amarrada no teto, após escutar barulhos. Ela não vai responder pelo crime porque o caso prescreveu.
Já a criança foi encontrada morta, em maio de 2020, dentro de uma caixa de papelão no pátio de um da casa próximo à residência onde ele morava com a mãe, em Planalto. A mulher chegou a declarar à polícia que o filho morreu após ela lhe dar medicamentos para acalmá-lo e que, sem saber o que fazer com o corpo, amarrou cordas ao redor do cadáver para arrastar até o imóvel.
por Nilson Marinho
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