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Maconha sintética que provoca “efeito zumbi” gera internação e morte; famílias se desesperam

 

Divulgação

A “maconha sintética“, um canabinoide batizado nas ruas como spice ou k9 e que provoca um “efeito zumbi” em quem o consome tem tirado a paz de famílias de usuários. Dona de casa Geralda Pereira dos Santos, de 60 anos, conta somo fica o neto João Vitor Santos da Silva, 19, depois que fumava. “Quando ele usava, ficava igual a um zumbi. Ele babava, vomitava, ficava parado parecendo uma estátua, com os olhos fechados. Caía, batia a boca no chão, dormia nas calçadas”.

De acordo com a avó, ele usou freneticamente, por seis meses, a droga sintética, que não é maconha, apesar de ser chamada como tal por ser consumida na forma de cigarro e se conectar com os mesmos receptores cerebrais que a erva natural. O rapaz mora desde a infância com a avó, na região da Sé, centro da capital paulista, e foi internado há cerca de uma semana em uma clínica de reabilitação, na região de São Roque, no interior de São Paulo.

Geralda cuida de João Vitor desde que a mãe dele “saiu pelo mundo”, em decorrência da dependência química. Essa mesma condição, segundo ela, teria matado o pai do jovem.

O jovem se viciou rapidamente, abandonou os estudos e passou a apresentar o chamado “efeito zumbi” provocado pelo canabinoide sintético. A avó do rapaz destacou que nunca tolerou a prática, mas disse que o quadro se agravou nos últimos tempos.

Menino de 12 anos fumou e morreu - A última lembrança que a diarista Kelly Santos tem do filho de 12 anos é dele passando mal, ofegante dentro de casa, após o garoto fumar k9, segundo ela.

por Camila Vieira

camila.vieira@bnews.com.br

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