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China sinaliza ao Brasil que retomará importações de carne bovina ‘oportunamente’

 

Foto: Divulgação

As autoridades sanitárias chinesas sinalizaram ao governo brasileiro que retomarão as importações de carne bovina “oportunamente”.

O aceno foi dado em reunião bilateral na noite da última terça-feira (7), quando o Ministério da Agricultura repassou à Administração Geral de Alfândegas da China (Gacc, na sigla em inglês) as últimas informações técnicas a respeito do caso isolado e atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença popularmente conhecida como “mal da vaca louca”, detectado em um animal no Pará em fevereiro.

“Agora, a retomada das vendas externas depende da China. Eles disseram que reabrirão oportunamente”, disse uma fonte que acompanha as tratativas.

Do lado do governo brasileiro, a avaliação é de que não há o que ser feito neste momento para a retomada das exportações. O protocolo firmado entre os países prevê a suspensão imediata das exportações em caso de detecção da EEB e que a decisão do aval para exportações é da China.

De acordo com interlocutores, não há uma data já acertada para a reabertura, mas o Ministério da Agricultura mantém a expectativa para desembaraço das vendas externas antes da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao país no fim de março.

“Eles estão satisfeitos com as reuniões virtuais e dispensaram a necessidade de uma comitiva presencial do Brasil”, contou outro interlocutor.

Ontem, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que neste momento a “bola” está com a China para a retomada das exportações brasileiras de carne bovina para Pequim.

Fávaro disse que o governo brasileiro prestou todas as informações sobre o caso e esclareceu os questionamentos chineses e que não ha “pendências técnicas” para o Brasil voltar a exportar a carne para lá.

“Hoje, a bola está com o governo chinês, estão analisando todas as informações que repassamos. Agora é aguardar a China, se querem informações complementares. Se necessário, vou fazer presencialmente.

Acho que assim se cria credibilidade, respeito e a oportunidade de ampliação dos mercados”, disse a jornalistas.

Estadão Conteúdo

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