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Justiça bloqueia contas de companhia após suspeitas de golpe bilionário

 

Ewerton Correia/TV Paraíba  

Com a finalidade de  reparar "eventuais dandos causados aos consumidores investidores", o Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB) entrou com uma ação contra a Braiscompany. Portanto, nesta sexta-feira (17), a empresa teve as contas bancárias e aplicações financeiras bloqueadas pela Justiça, com um total de R$ 45 milhões tanto da Braiscompany, quanto dos sócios da companhia.  

De acordo com a publicação do G1, o processo vai tramitar de forma sigilosa para que os dados pessoais e financeiros dos envolvidos sejam preservados. As informações são do Ministério Público. 

Na decisão, a Braiscompany tem um prazo de 15 dias para que os sócios - considerados foragidos - contestem a medida. 

Empresa é alvo da PF

Uma operação da Polícia Federal (PF) teve com alvo a empresa paraibana após a mesma virar suspeita de aplicar golpes com criptomoedas e movimentar cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos 4 anos.  

Durante a ação da PF, 5 veículos de luxo, dinheiro em real e dólar, 15 computadores, 50 placas de vídeo, 4 celulares e 27 relógios fora apreendidos.

A operação foi realizada na quinta-feira (16), na sede da companhia, em Campina Grande, e em João Pessoa e São Paulo. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. 

A Braiscompany não se pronunciou sobre a operação.

A Polícia Federal não divulgou os nomes dos sócios investigados, mas em consultas ao CNPJ da empresa, aparecem como únicos sócios Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos, conhecidos como Antônio Neto Ais e Fabrícia Ais, idealizadores da Braiscompany.

A empresa captava investidores sob a promessa de investimentos em criptomoedas com retorno de 8% ao mês, e após atrasos, passou a ser suspeita de golpe de milhões de reais com criptomoedas. A operação tem o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais.

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