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Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com China e BCE no radar

 

Foto: Shutterstock

Os mercados acionários da Europa registraram pregão sem sinal único, nesta terça-feira, 27. Investidores monitoraram o noticiário da reabertura econômica da China, embora também houvesse certa cautela com os riscos de onda forte de casos de covid-19 no país. No próprio continente, o Banco Central Europeu (BCE) voltou a antecipar mais altas de juros para conter a inflação. Já na Bolsa de Londres não houve negócios, com feriado prolongado pelo Natal.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,13%, em 428,00 pontos. Frankfurt registrou ganho de 0,39%, a 13.995,10 pontos, Paris subiu 0,70%, a 6.550,66 pontos, Milão recuou 0,09%, a 23.855,56 pontos, Madri teve alta de 0,02%, a 8.270,40 e Lisboa registrou queda de 0,42%, a 5.756,98 pontos. Os números são preliminares.

O relaxamento de medidas contra a covid-19 na China e seus efeitos seguem como foco importante. Ações de bens de luxo, como LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, mostraram ganhos em Paris, enquanto em Milão Moncler e Salvatore Ferragamo também subiram, com a perspectiva de mais ganhos na potência asiática.

Por outro lado, continua a haver certa cautela com a perspectiva de uma onda inicial forte de casos do vírus na China, que pode provocar problemas em cadeias de produção e na própria atividade Pequim anunciou nesta terça que voltará a emitir passaportes para turismo em 8 de janeiro, em quadro de forte alta na procura por viagens no país.

No próprio continente, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, reafirmou que haverá mais altas de juros, o que tende a ser negativo para o mercado acionário. Guindos enfatizou a incerteza do quadro atual, mas disse que a trajetória dos preços torna necessário mais aperto monetário, para o banco central atingir sua meta de inflação em 2%. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão Conteúdo

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