Notícias

6/recent/ticker-posts


 

A nova redação será fruto de um acordo com as centrais sindicais que apoiam a chapa Lula-Geraldo Alckmin. Após críticas de sindicalistas e dirigentes partidários, a equipe de programa de governo —composta por dois representantes de cada partido aliado sob a coordenação do ex-ministro Aloizio Mercadante— decidiu submeter o documento às centrais.

O documento apresentado na segunda-feira (6) aos presidentes de partidos afirmava que o trabalho estará no centro desse projeto de desenvolvimento.

Continuava: "Defendemos a revogação da reforma trabalhista feita no governo Temer e a construção de uma nova legislação trabalhista, a partir da negociação tripartite, que proteja os trabalhadores, recomponha direitos, fortaleça os sindicatos sem a volta do imposto sindical, construa um novo sistema de negociação coletiva e dê especial atenção aos trabalhadores informais e de aplicativos".


Dirigentes partidários e representantes de centrais reclamaram da inclusão da palavra revogação, muitas vezes descartada pelo próprio Lula. Sindicalistas lembraram que a revogação integral da reforma trabalhista nem consta da pauta da classe trabalhadora que, elaborada por nove centrais sindicais, foi apresentado a Lula no dia 14 de abril.

Nesta semana, a coligação decidiu incorporar propostas saídas da conferência da classe trabalhadora, de 7 de abril. A pauta prevê a implementação de um "marco regulatório de ampla proteção social, trabalhista e previdenciária a todas as formas de ocupação e emprego e de relação de trabalho, com especial atenção aos autônomos, conta-própria, trabalhadoras domésticas, teletrabalho e trabalhadores mediados por aplicativos e plataformas".

O documento propõe que sejam revogados "os marcos regressivos da legislação trabalhista, previdenciária, e reestabelecendo o acesso gratuito à Justiça do Trabalho"

Foto: Ricardo Stuckert    Catia Seaba / Folhapress

Postar um comentário

0 Comentários