A operação realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro na comunidade da Vila Cruzeiro, na madrugada da última terça-feira (24), segue criando polêmicas. De acordo com um levantamento realizado pelo portal UOL, através do site do Conselho Nacional de Justiça, pelo menos 16 dos 21 mortos na ação dos militares não tinham mandado de prisão em aberto.
O número total de mortos da Operação, que foi conduzida pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), ainda não foi oficialmente confirmado, uma vez que há divergência entre o numero divulgado pela Polícia Civil (23 pessoas sendo uma mulher), e pela Polícia Militar / unidades de saúde (26). Nenhum dos mortos eram agentes policiais.
Na última quarta-feira (25), o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, juntamente com a vereadora Thainá de Paula (PT), divulgaram que há evidências de que um jovem foi obrigado a comer cocaína antes de ser morto, e tal ato se configura como tortura. De acordo com a dupla, o rosto e a boca do homem estavam sujos de pó branco.
A operação na Vila Cruzeiro tinha como objetivo apreender mais de 50 criminosos ligados ao tráfico de drogas na comunidade. Os agentes se infiltraram no local à paisana, porém foram identificados por suspeitos durante a madrugada, e então teve início ao confronto armado, que se prolongou até ao meio-dia. /Foto: Reprodução 
Redação
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