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Ex-presidentes do PSDB aumentam pressão pela retirada da candidatura de Doria


 Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) está sofrendo pressão de ex-presidentes do partido para não concorrer à presidência da República, de acordo com o jornal O Globo. Na última terça (22), Doria afirmou que pode abrir mão da candidatura 'mais adiante' para viabilizar uma terceira via.

Segundo ele, sua campanha e as pré-candidaturas do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e da senadora Simone Tebet (MDB) devem convergir para um único nome no futuro. A declaração foi dada durante evento virtual do banco BTG Pactual.

"Não vou colocar o meu projeto pessoal à frente daquilo que sempre foi a índole. O meu país é mais importante do que eu mesmo. Se chegar lá adiante e, lá adiante, eu tiver de oferecer o meu apoio para que o Brasil não tenha mais essa triste dicotomia do pesadelo de ter Lula e Bolsonaro, eu estarei ao lado daquele ou de quantos forem os que serão capacitados para oferecer uma condição melhor para o Brasil", afirmou Doria.

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MDB e PSDB admitem retirar nomes de Tebet e Doria por candidatura única

Formado por ex-presidentes do partido, como o deputado Aécio Neves e os ex-senadores José Aníbal e Tasso Jeiressati, um grupo anti-Doria articula uma nova reunião em março para aumentar a pressão para a retirada da candidatura do paulista.

O plano do grupo é atrair a bancada federal, que já havia ficado contra Doria nas prévias, além de governadores e candidatos nos estados. O argumento dos tucanos descontentes é que existe um risco de que a alta rejeição do eleitorado a Doria contamine o resultado dos correligionários.

Apesar de admitir a desistência, o governador de São Paulo defendeu que as pré-candidaturas da chamada terceira via se mantenham por enquanto, "até o esgotamento do diálogo pelos líderes partidários". Doria tem apostado numa eventual aliança com MDB e União Brasil para fortalecer sua pré-candidatura.


Valter Campanato/Agência Brasil    Redação

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