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Após vazamento de conversa, Moraes quer esclarecimento da presidente do PTB sobre "almoço"; Nienov explica comentário


 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, determinou que a Polícia Federal tome depoimento da presidente do PTB, Graciela Nienov, no prazo máximo de cinco dias. As informações são da Crusoé.

Segundo a determinação assinada nesta terça-feira (8), o ministro quer que Nienov explique áudios de conversas em um grupo de WhatsApp com dirigentes partidários em que ela insinua que teria um almoço com ele. “Em janeiro eu vou ter que ir lá almoçar com o Alexandre. Fiz esse compromisso. Paciência. Bora lá”, diz no áudio a presidente do partido.

O ocorrido foi um dos motivos que levaram Roberto Jefferson, preso por determinação do mesmo ministro, a exigir de volta o comando do PTB. Para o ex-deputado, as gravações são prova cabal da traição da ex-aliada. Em nota, o ministro do STF negou ter se reunido com Nienov.

O que diz Nienov
Segundo nota divulgada por Graciela Nienov, o depoimento vai “esclarecer de uma vez por toda a farsa que alguns adversários estão tentando criar, de forma maliciosa”, contra ela.

“O suposto almoço não passou de um comentário jocoso numa conversa informal entre com amigos, quando comentávamos o fato do Roberto Jefferson ter sido levado a um hospital. Eu não conheço o ministro Alexandre de Moraes e não tinha nenhum almoço com ele. Aliás, se tivesse nada teria a dizer a ele. Não sou advogada e não cuido de questões jurídicas do partido”, disse em trecho da nota.

Graciela também pediu “desculpa se o episódio, ainda que involuntário, causou algum incômodo ao ministro”.  Além disso, ela reforça que fica claro nos diálogos vazados que não houve qualquer referência a pedido de prisão de Roberto Jefferson e, portanto, é descabida e fantasiosa essa versão de que teria havido traição dos novos dirigentes ao ex-deputado.


Redação

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