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Deputado do PT cobra resposta sobre suspeita de que Olavo de Carvalho furou fila no InCor


 O deputado estadual José Américo (PT-SP) formulará um novo pedido de informações sobre a internação do escritor Olavo de Carvalho no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da USP, em 2021. Ele insiste em respostas sobre a suspeita de que o guru bolsonarista, morto na segunda-feira (24), furou a fila.

O parlamentar desconfia de tratamento privilegiado, com a entrada de Olavo na instituição pública sem obedecer à ordem do SUS. Américo acionou o Ministério Público de São Paulo, que abriu investigação e disse na quarta-feira (26) que o inquérito está em andamento, sem fornecer detalhes.

O petista disse que enviará um novo ofício cobrando respostas do InCor, que nega irregularidades. Ele diz que, se as explicações "não forem satisfatórias", recorrerá novamente ao Ministério Público.

Olavo de Carvalho foi hospitalizado no InCor em agosto de 2021 para tratar de insuficiência cardíaca e renal. Ele já havia sido internado no local para exames e avaliação geral cardiológica em julho de 2021, após um mal-estar súbito durante o voo dos Estados Unidos para São Paulo.

Após o pedido de esclarecimentos do parlamentar, o InCor afirmou que nada de anormal ocorreu, e que o escritor entrou de ambulância, pelo pronto-socorro, como qualquer paciente.

Américo, porém, diz que solicitou o nome do médico responsável pela recepção e por assinar a ordem de internação, mas não recebeu o dado até agora. "Continuo não acreditando na explicação", reitera.

Em requerimento ao Ministério Público no ano passado, o petista destacou que o médico José Antonio Ramires foi responsável pelo tratamento de Olavo à época. Ramires chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello.

O superintendente do complexo do Hospital das Clínicas, Antônio José Rodrigues Pereira, já participou de uma audiência na Assembleia Legislativa para responder oficialmente sobre o assunto e negou que tenha havido fraude à fila.

 

Reprodução/Twitter    Folhapress*

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