O policial militar suspeito de ser autor do sequestro do comerciante de peças Natã Amorim Cunha, ocorrido no dia 17 de março, foi preso de forma temporária pela equipe da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin). O crime aconteceu no bairro Pampalona, em Feira de Santana, no interior da Bahia.
Segundo o delegado Roberto Leal, mais três pessoas teriam participado do crime. Além disso, as investigações sugerem que o policial arquitetou o sequestro e também participou de forma ativa do crime.
Natan Amorim Cunha foi sequestrado pelo grupo quando estava em um bar no bairro Pampalona. Os suspeitos exigiram uma quantia em dinheiro para liberação da vítima e a família do comerciante chegou a realizar o pagamento. Até o momento, no entanto, Natan não foi encontrado pelos policiais.
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O delegado Roberto Leal afirmou ao Acorda Cidade que o policial ficará preso à disposição da Justiça no Batalhão de Choque de Salvador. “Ele é apontado como mentor intelectual e também participou do sequestro da vítima em Feira de Santana. Inclusive esteve envolvido diretamente na negociação do pagamento do resgate”, informou o delegado.
As investigações continuam para encontrar a vítima e identificar os outros suspeitos de terem participado do sequestro. “Até o momento não tem nenhum sinal do que aconteceu com a vítima. Nós temos que trabalhar com todas as hipóteses, inclusive a situação de um homicídio em seguida ao sequestro. Precisamos trabalhar também com outras informações.”
A polícia realizou o interrogatório do suspeito, mas ele permaneceu em silêncio. “As investigações agora se aprofundam na identificação dos demais suspeitos e também para que a gente dê uma resposta à família. Nós temos 30 dias para concluir esse inquérito em relação à prisão do policial, para que a gente encaminhe ao Ministério Público”, concluiu o delegado.
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