A delegada Denisse Ribeiro, responsável pela Operação Lume, foi retirada da investigação 14 dias depois de pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma busca e apreensão no Palácio do Planalto, sede do governo federal.
A remoção de Ribeiro aconteceu "seguindo orientação da direção-geral" da Polícia Federal após pedido realizado em 25 de junho de 2020 para realização da segunda fase da ação contra alvos acusados de incentivar e financiar manifestações antidemocráticas no país.
De acordo com o portal UOL, os alvos da nova fase seriam a Secretaria de Comunicação da Presidência da República - que funciona dentro do Planalto e tem repartições na Esplanada -, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, os endereços do ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten e um canal bolsonarista no YouTube.
Cinco dias depois, outro delegado, Fábio Shor, pediu ao Supremo buscas em três agências de publicidade com contratos com a Presidência - Artplan, Calia e NBS-PPR. As buscas tinham como objetivo procurar provas de que agentes públicos distribuíram verbas do governo para canais que incitavam movimentos por uma ruptura institucional. /
Por: Divulgação/Isac Nóbrega/PR
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