Mesmo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a não comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o ex-governador do Rio da Janeiro, Wilson Witzel, deve aparecer para depor nesta quarta-feira (16).
Apesar da decisão do ministro Kássio Nunes Marques, Witzel garantiu que não apenas vai à oitiva, como responderá a "todas as perguntas".
Segundo informações da CNN Brasil, ele foi orientado por seus advogados a se pronunciar somente sobre as perguntas que envolvam o governo federal.
Witzel foi afasado do governo do Rio por suspeita de participação em esquema de desvio de recursos destinados ao enfrentamento da pandemia.
Em conversa com jornalistas logo na sua chegada ao Senado, o ex-governador reiterou que vai se pronunciar sobre todos os assuntos, exceto caso seja orientado pela defesa a não se manifestar.
"Na medida do possível, vamos esclarecer tudo, não temos problema com a verdade", salientou Witzel, que classificou o processo de impeachment que resultou em sua saída do governo do Rio como um "golpe na democracia brasileira".
Questionado sobre a responsabilidade do Governo Federal na crise sanitária no estado, Witzel respondeu que faltou empenho para ajudar na abertura de mais ¨600 leitos" e na compra de respiradores, que teria "diminuído os problemas por falta de internação". /
Por: Fernando Frazão/Ag.Brasil
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