O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB), avalia que ainda é cedo para dimensionar a receptividade ao novo nome do tenente-coronel Jorge Kormann para a direção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
As informações são da coluna Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, deste sábado (14). O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) indicou o nome do coronel da reserva na última quinta-feira (12).
O militar substituirá a farmacêutica Alessandra Soares na agência. Contudo, antes, Kormann precisa ter seu nome referendado pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo plenário do Senado antes de assumir o posto.
Anteriormente, Kormann endossou críticas à Coronavac, vacina produzida por farmacêutica chinesa contra a Covid-19. Bezerra lembra que Bolsonaro já recuou de indicações anteriores e que uma eventual substituição pode acontecer.
Ele afirmou também que está consultando os senadores da base aliada. Apesar da declaração de Bezerra, a publicação escutou críticas e ressalvas à indicação do governo.
“Ele não possui qualificação para exercer a função e tem visão pseudoideológica negacionista da vacina. O ideal seria que o governo recuasse”, diz Humberto Costa (PT).
Já a senadora Jayme Campos (DEM), membro da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) , disse que prefere conhecer o currículo do militar antes de opinar. “Órgão desse não pode ter ideologia, nem uma pessoa inabilitada para o exercício do cargo”, concluiu. /Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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