Empresas brasileiras planejam receber um número maior de funcionários nos escritórios em 2021. Organizações consideram necessário preservar a saúde mental de funcionários e a cultura das empresas. Apesar disso, quando as medidas de combate à pandemia forem eliminadas, modelos mais flexíveis de trabalho devem ser mantidos.
No grupo Votorantim, em São Paulo, por exemplo, 40% dos 80 funcionários executam as atividades presencialmente. Em entrevista ao Valor, o diretor financeiro Sérgio Malacrida disse que há flexibilidade na rotina como trabalhar parte do dia e ir para casa ou até não comparecer em um dia da semana. Mas o presencial deve voltar aos 100%. "Os ganhos de produtividade e qualidade são enormes, pois permite maior interação e manter a cultura da empresa nas discussões", disse. Outras companhias como a Unipar, a Evoltz e a Tecnisa seguem a mesma linha.
Levantamento da Orbit Data Science mostra que a satisfação dos brasileiros com o home office caiu de 71,3% em fevereiro, antes da pandemia, para 57% em março. E foi para 45% em junho, quando o trabalho remoto se tornou permanente. Em outubro, o percentual de satisfeitos foi para 43%. Essa percepção foi capturada com uma análise de 5 mil comentários sobre o tema em três redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram) e portais de notícias. .
Por: Folhapress
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