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“O uso de máscara está segurando a gente”, analisa infectologista baiano


 O médico infectologista Antônio Bandeira, em conversa com Zé Eduardo na Rádio Metrópole FM na manhã desta segunda-feira (26), ao comentar o cenário atual da pandemia do novo coronavírus, destacou o uso das máscaras como um garantidor para frear uma maior propagação do vírus no Estado, além da higiene, principalmente das mãos. “O uso de máscara está segurando a gente”, disse ao destacar positivamente a obrigatoriedade do utensílio. 

Sobre a questão psicológica, uma espécie de neurose sobre a pandemia, Bandeira apontou a necessidade de ponderar a situação. “Tem gente que conheço que ficou 40 dias dentro de casa. Mas esqueceu que tinha a empregada doméstica que acabou levando para dentro de casa. Tinha outro que ficou mais de 40 dias, mas recebe os netos e acabou pegando a Covid. Por um lado uma pessoa absolutamente neurótica para limpar tudo, quase um TOC, por outro lado pessoas acham que não é nada e barbarizam. Uma pessoa pode infectar 100 e 200 pessoas. A situação que estamos vendo, infelizmente”, analisou.

Bandeira, que trabalha no Hospital Aeroporto, também chamou atenção pela "intranquilidade" constante do corpo de médicos e demais profissionais que vivem em um processo de pressão o tempo inteiro, ainda mais depois da pandemia. "Eu mesmo já tive duas taquicardias esse ano, em março e agora em outubro", disse.  

PRAIA - Sobre o uso das praias, Bandeira explicou que a área é um assunto muito particular. "Apesar da praia ser um local aberto, com muito vento, se pudesse as pessoas ficarem separas seria o ideal, mas as pessoas vão pra praia e encontram pessoas conhecidas e se aproximam sem máscara. Acham que o outro por não ter sintoma não tem risco de contaminar. 20 e 30% das pessoas que tem Covid não aparecem sintoma nenhum. Na prática as pessoas se aproximam e é isso que o vírus quer. Outra questão é o comércio na praia que acaba fazendo a aglomeração".   /Por: Arquivo / Hospital Aeroporto  Por: Victor Pinto

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