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Ex-assessor de Carlos Bolsonaro retirava todo o salário em espécie, diz investigação


Um ex-assessor do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacou mensalmente durante dois anos todo o dinheiro que recebeu quando era servidor na Câmara do Rio. A informação foi confirmada durante o decorrer das investigações do esquema da “rachadinha”, que apura desvio de recursos no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O ex-assessor foi identificado como Márcio Gerbatim. Ele é ex-companheiro de Márcia Aguiar, atual mulher de Fabrício Queiroz, que chegou a ser preso por também está envolvido no esquema.
Entre maio de 2008 e maio de 2010, Gerbatim conseguiu R$ 89.143,64 pelo seu suposto serviço na Câmara de Vereadores. No mesmo período, o total de créditos na sua conta foi de R$ 93.422,91. A investigação confirmou que foram retirados em espécie R$ 90.028,96. 
O salário caia na conta do ex-assessor sempre no dia 5 de cada mês. Logo em seguida, os saques eram efetuados. No dia 1° de maio de 2008, por exemplo, Gerbatim recebeu remuneração líquida de R$ 3.014,59. No dia seguinte, fez dois saques: um de R$ 400 e outro de R$ 500. Em 1º de julho de 2008, ele recebeu R$ 4.210 e, no mesmo dia, todo o valor da conta foi retirado. Os saques se repetiram.
O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do MP-RJ investiga, desde julho do ano passado, a existência de funcionários fantasmas e a eventual prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro. / Por: Reprodução 

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