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“Não vamos votar um projeto de R$200 milhões de maneira açodada”, dispara Paulo Câmara sobre Bahiainsulina


O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB) recebeu com estranheza a proposta do Governo da Bahia que chegou na Assembleia Legislativa, visando a criação da estatal Bahiainsulina (Companhia Baiana de Insulina), com investimento de R$200 milhões. Segundo ele, o momento não é apropriado para causar despesa em meio à pandemia do coronavirus. O tucano também acusou o governo de querer “passar rolo compressor” e votar de maneira “açodada” o projeto de lei. A criação da estatal faria com que a companhia fosse a primeira do Brasil a produzir insulina. 
“Fui pego de surpresa, em um momento desse criar  uma estatal, sem discussão, sem uma audiência publica para debater , de uma maneira açodada. Quantos cargos criados? qual  o impacto financeiro? Um momento difícil de arrecadação de receita, para ainda  criar despesa?. É um contrassenso”, questionou Câmara. “Por que não deixar para depois de novembro? o que esta por trás  disso? Governo quer passar como um rolo compressor”, afirmou. Conforme o deputado, ninguém da base governista explicou o projeto.  
“Essa minha insatisfação. Não vou aceitar discutir um projeto sem nenhuma tipo de informação. Chega com o carimbo de quem? De forma misteriosa para a gente aprovar?”, voltou a indagar. 
Oposição vai pedir vistas
O presidente da Casa, Nelson Leal (PP), convocou para próxima terça (25), uma sessão extraordinária, de forma virtual, para votar o projeto. Porém, tanto Paulo Câmara quanto Tiago Correa (PSDB) afirmaram ao site que pediram mais tempo para apreciação da proposta, tirando-a da pauta na terça. 

A Secretaria de Saúde do Estado informou ao BNews que a Bahiainsulina será o braço fabril da Bahiafarma para a produção de insulina para o SUS. “A nova companhia poderá também comercializar o excedente de sua produção no mercado privado e mercado externo. O projeto de lei que deve instituir a Companhia Baiana de Insulina (Bahiainsulina) abre precedente para a produção deste e outros medicamentos e para a comercialização com mercados interno e externo”.
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 Por: Arquivo/BNews 

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