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Adriano da Nóbrega foi morto a tiros de fuzil e carabina, aponta DPT


Laudos do Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT) apontam que o miliciano Adriano da Nóbrega - suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco - morreu a tiros de fuzil e carabina disparados por uma equipe da Polícia Militar, durante operação em um sítio localizado em Esplanada, no nordeste baiano.
Em coletiva virtual nesta quarta-feira (26), o perito criminal José Carlos Montenegro detalhou o passo a passo da operação ocorrida na manhã de 9 de fevereiro deste ano. Em julho, uma reconstituição do caso foi realizada com a participação dos policiais militares envolvidos na ação. "As cenas foram montadas a partir da versão apresentada pelos PMs de forma individual e todas convergiram para o mesmo fato. A reprodução simulada ocorreu no mesmo horário, local e com ambientação climática igual à do dia da operação", destacou.
Segundo o perito, o cerco policial durou seis minutos e 30 segundos entre a chegada da equipe até o momento em que Adriano foi atingido. "Quando a equipe arrombou o imóvel após identiticar o suspeito, foi recebida a tiros. Houve revide e Adriano acabou atingido duas vezes. Um dos disparos foi dado por um tenente que portava um fuzil. Outro tiro partiu da carabina de um soldado do Bope", destacou.
A pistola 9 mm que Adriano portava foi recolhida pela equipe. Uma varredura no imóvel apreendeu celulares e outros objetos que foram encaminhados à perícia. De acordo com Montenegro, os policiais militares ainda socorreram Adriano para um hospital, mas ele não resistiu.
Adriano entrou para a PM no ano de 1996. Quatro anos depois, concluiu o curso de operações especiais do Bope. Na corporação, fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), quando este foi deputado estadual.
Ele chegou a ser homenageado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa carioca. A mulher e a mãe de Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, trabalharam no gabinete do deputado estadual. /

 Por: Reprodução  Por: Aline Reis e Leo Barsan

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