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Prefeitura do Rio admite adiar plano de flexibilização se houver segunda onda da Covid-19


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, admitiu ontem estar preocupado com o a possibilidade de que a reabertura das atividades econômicas no Rio possa de fato provocar uma segunda onda de casos de Covid-19. O secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, também se mostrou preocupado. Caso este cenário se torne real, Crivella não descarta adiar o plano de flexibilização ou até retroceder etapas. Hoje, o Rio se encontra na segunda fase das seis previstas no processo. Entre as atividades já autorizadas até o momento, estão o funcionamento de shoppings (com um terço da capacidade), e de centros comerciais e áreas de lazer — incluindo as caminhadas no calçadão da orla.
"Tem risco. Se o Hospital Ronaldo Gazolla (em Acari, de referência para tratamento do novo coronavírus) e o hospital de campanha do Riocentro ficarem entupidos de gente, e o mesmo acontecer na Baixada Fluminense, nós vamos fechar tudo. Não tenha dúvida. Curitiba fez isso, Porto Alegre também. Além disso, as pessoas têm que continuar usando máscaras, higienizando as mãos e não se aglomerando. Mas estamos preparados. Montamos uma Arca de Noé (em referência aos equipamentos médicos e leitos reservados para tratar pacientes). A arca não evita dilúvio, mas permite enfrentar o dilúvio", afirmou Crivella.
O prefeito, mais uma vez, destacou que a evolução do cronograma também depende que o governo estadual cumpra sua parte, ampliando oferta de leitos, conforme prometido quando lançou o plano de enfrentamento à Covid. Crivella lembrou que parte do cronograma — hospitais de campanha — não foram cumpridos em meio à denúncias de superfaturamento nos contratos firmados pela secretaria de estado de Saúde para a montagem das estruturas móveis e aquisição de respiradores.  /Por: Reprodução // Agência Brasil 

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