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Isidório vê rejeição como fruto de estilo "polêmico" e diz que Otto tem lhe aconselhado a 'diminuir o teatro'


O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Salvador pelo Avante, Pastor Sargento Isidório acredita que os 17% de rejeição ao seu nome, apontados pela pesquisa realizada pela Real Time Big Data é consequência do seu estilo "teatral" e "polêmico".
Nesta manhã, Isidório teorizou que as pessoas confiam no trabalho parlamentar dele, mas demonstra preocupação quando seu meu nome é apresentado para um cargo executivo. Ele também acredita que modus operandi de fazer campanha despertar a discriminação de alguns sectores da sociedade.
"Eu não tenho espaço e tempo para falar da saúde, da educação. Eu não tenho espaço que todos os outros têm. Então, eu preciso fazer a campanha de uma maneira que não é a comum", argumenta.
Questionado, se, uma vez ciente da origem de sua rejeição, ele estaria disposto a modificar sua abordagem, o parlamentar disse que tem recebido conselhos do senador e presidente do PSD na Bahia Otto Alencar. "Ele está cobrando a todo o momento posicionamento meu na fala, que eu 'diminua o teatro'. Até o cinto vermelho que eu uso ele quer tirar. Ele diz que isso chama atenção", conta.
Contudo ele acrescenta que, apesar de escutar as orientações, não está muito disposto a abandonar completamente seu atual estilo. Apesar da proximidade com o senador, Isidório garante que permanece no Avante, com a possibilidade de contar com o apoio do PSD - que, em sua avaliação, seria “garantia de uma campanha vitoriosa”.
Após, destacar a força política do presidente do PSD nos municípios, no congresso nacional e na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Isidoro condicionou uma futura mudança de legenda a um acordo entre Alencar e o presidente nacional do Avante, o deputado federal Luis Tibé. 
Na sua avaliação, se apoio do PSD se concretizar, é natural que a legenda conduza o processo eleitoral ao lado do governador Rui Costa. "Quem não vê a importância desse partido? Ou quem é que tendo o apoio desse partido vai querer indicar vice? Como que a pessoa que é candidato a prefeito ou pré-candidato, vai quer ainda indicar o vice? Não pode!", conclui.
Ainda sobre a pesquisa divulgada nesta manhã, Isidoro disse que o consiste em uma ferramenta para aferir um momento eleitoral. Para Isidório, o político tem de permanecer alegre, independentemente da posição, e ponderou que o mais importante é ser visto pela população.
"Um homem como eu - que é muito da turma mais carente, do povo mais pobre - está em primeiro ou terceiro lugar em pesquisa, 8% quase 10%, não é brinquedo. É muito importante. Eu tenho que ficar alegre", avaliou. /BNews

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