(Foto: Claudio Reyes/Getty Images) |
Um dia após a aprovação da lei que
permite o aborto até o nascimento por qualquer motivo, como já aconteceu na
Colômbia, conservadores nova-iorquinos protestaram contra a decisão
e criticaram fortemente os liberais envolvidos.
“Eles não têm ideia do dano que isso
causará”, disse Jim Harden, presidente da CompassCare Pregnancy Services, uma
clínica de aborto que usa o rótulo de “saúde reprodutiva”. Apesar de atuar
entre os abortistas, ele não concorda com a ampliação da lei nesses termos.
A clínica de Harden trabalha com
mulheres grávidas considerando o aborto, mas antes trabalham com a
possibilidade de que elas tenham o bebê, fornecendo-lhes serviços médicos
básicos. Até agora a equipe não sabe se a recém-aprovada lei afetará diretamente
seu trabalho.
Por 12 anos, a Ata de Saúde Reprodutiva
(RHA, em inglês) foi impedida de aprovar a Legislatura até esta semana, quando
uma maioria democrata no Senado de Nova York a aprovou com uma votação de 38 a
28.
Movimento
pró-vida
Alguns críticos da lei dizem que é um
ataque muito mais sinistro aos que ainda não nasceram e iniciaram uma petição à
Casa Branca pedindo a revogação da RHA. Para eles, o aborto nessas condições é
um assassinato de uma criança em seu primeiro suspiro de vida. “Uma abominação”,
descreveu o autor da petição.
Lila Rose,
presidente e fundadora da organização pró-vida nacional “Live Action”,
argumentou em um comunicado: “criminosos condenados não estão sujeitos à pena
de morte no estado de Nova York, mas agora as crianças até o nono mês de
gravidez podem receber injeções letais e envenenadas. Isso não é diferente do
infanticídio”.
“Estou enojado
com a cena de adultos celebrando o assassinato de crianças indefesas”,
acrescentou Mat Staver, fundador e presidente do Conselho da Liberdade. “Uma
criança pode ser torturada e morta segundos antes de nascer”, lamentou.
Eu oro para que
esta agenda da morte pare em breve. Cada vida humana é sagrada. O direito à
vida é o direito de todos os direitos, e esse direito inalienável inclui o não-nascido”,
acrescentou.
A Igreja
Católica tem falado corajosamente contra essa lei, porém, de acordo com o
Christian Post, as demais igrejas se negaram a falar publicamente sobre o
assunto.
Um diretor de
uma grande organização eclesiástica, representando centenas de igrejas no
estado, justificou afirmando que não divulgaria nenhuma declaração pública
porque as denominações cristãs não concordam em questões como aborto e
casamento entre pessoas do mesmo sexo.
*Gospel Prime
0 Comentários