A morte de
Arthur Aparecido Bencid Silva, 5, vítima de uma bala perdida durante o
Réveillon, em São Paulo, deixou a família inteira incrédula e estarrecida.
Unida e grande, a família do menino costuma se reunir na casa em que ele morreu
anualmente, no Natal e no Ano-Novo. "Ele estava brincando no
quintal.
Tinha acabado de passar da meia-noite. Ele tinha uma irmãzinha mais nova que ele. Eles estavam brincando. Tava eu e o pai dele conversando. Ele tinha acabado de abraçar o pai, o pai deu feliz Ano-Novo para ele, todo mundo abraçou ele. Eu cumprimentei o pai dele, e, nisso, ele caiu", afirma ao UOL um familiar de Arthur, que pede para não ser identificado.
Segundo o
familiar, o menino bateu a cabeça contra o chão e o impacto fez um barulho
alto. "Como ele tava brincando com bolinha de sabão, achamos que ele tinha
escorregado", diz. Ao ver que o menino caiu, os familiares constataram que
ele estava respirando, mas sem responder nada.
Quando começou a
sair sangue da cabeça, os familiares decidiram ir ao hospital mais próximo, que
é particular. "Tentamos o contato com o Samu. Mas como ele aparentava
estar inconsciente, a gente optou levar para o hospital, porque ele tava
perdendo muito sangue. Chegando no hospital particular, foi atendido, mas como
não tinha as máquinas necessárias, informaram que ele deveria ser
transferido", afirmou o familiar.
Segundo ele, a
partir disso, começou uma disputa para a transferência do menino até o hospital
geral Pirajussara, que teria os equipamentos necessários para atendê-lo. A
família ligou para o Samu. O resgate chegou, mas como não havia médico na
ambulância, não pôde transferi-lo e informou que seria enviada uma UTI móvel.
Fonte: Uol.
Fonte: Uol.
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