Está sendo divulgada nas redes sociais uma notícia
acompanhada de um vídeo dizendo
que muçulmanos armados invadiram e destruíram uma igreja católica no Maranhão.
Na realidade tudo não passa de um boato.
O falso alerta adverte: “Muçulmanos
chegaram com força no Maranhão, já se instalando e fazendo o islã conhecido…
Sem nenhuma pressão ou questionamento, estão não apenas espiando a terra, mas
prontos para conquistá-la”.
As autoridades do governo maranhense confirmaram
a visita de dez turistas do Paquistão na capital do estado, mas desmentiram que
tenha ocorrido algum ataque a igreja ou qualquer outro tipo de problema. Os
paquistaneses estavam em São Luiz a convite de amigos que residem na cidade.
O
que chamou atenção da população local foi o fato dos turistas muçulmanos manter
suas tradições religiosas mesmo estando fora do seu país de origem, o que
inclui orações em locais públicos, como praças.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública
declarou que a Polícia Federal investigou a conduta dos paquistaneses durante a
estada deles no Maranhão. “Não há indícios ou atitudes de que a presença dos
estrangeiros tenha causado algum tipo de risco à sociedade maranhense”.
Vídeo trata-se de ataque a igreja nas Filipinas
Jihadistas do Estado Islâmico publicaram um vídeo
no início de junho que mostra a invasão de uma igreja na
cidade de Marawi, no sul das Filipinas. O material, publicado pela agência de
notícias Amaq, ligada ao grupo terrorista, mostra a destruição do local, aos
gritos de “Allahu Akbar” [Alá é Grande].
Trata-se da mesma estratégia usada na Síria e no
Iraque no auge da conquista dos territórios para o califado. Nas Filipinas,
cerca de 90% da população é cristã, a maioria católica.
Os militantes foram filmados derrubando um
crucifixo, arrancando cartazes do Papa Francisco e destruindo o interior na
igreja. No final, eles atearam fogo ao local, numa espécie de ritual para
mostrar a “superioridade” do islã sobre o cristianismo.
Segundo a imprensa internacional, o ataque ocorreu
como parte da celebração de Ramadã, observado este mês pela maioria dos
muçulmanos do mundo. Com informações de G1
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