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Após ataque no Irã, embaixada dos EUA limita deslocamento de civis em Israel

 

Reprodução/X

A embaixada dos Estados Unidos em Israel ordenou, na manhã desta sexta-feira (19), que seus funcionários (com os respectivos familiares) limitem as viagens dentro do país. A advertência é uma resposta às várias explosões serem registradas no centro do Irã, inimigo de Tel Aviv.

Os Estados Unidos atribuem as explosões a um ataque israelense, num revide aos envios de drones e mísseis contra Israel no fim de semana passada. Nesta manhã, Teerã afirmou ter abatido drones sobre o seu território.

O serviço diplomático americano indica, em seu site, que “funcionários do governo dos EUA e membros das suas famílias” não podem viajar “por motivos pessoais” para fora das principais cidades de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba.

Este aviso de segurança, que vale “até nova ordem”, recomenda que os americanos não podem ir para o norte do país, perto da fronteira com o Líbano, onde o exército israelense e o Hezbollah trocam tiros quase diariamente desde outubro.

Em geral, os cidadãos dos EUA devem permanecer “cautelosos” porque “os incidentes de segurança ocorrem frequentemente sem aviso prévio”. O país apoia Israel neste conflito contra o Irã.

“A situação de segurança continua complexa e pode mudar rapidamente”, lembra a embaixada, acrescentando que, dependendo das circunstâncias, as restrições poderão estender-se a “outras regiões de Israel (incluindo a Cidade Velha de Jerusalém) e à Cisjordânia ocupada”.

A preocupação vai de encontro à afirmação do presidente do Irã de que que qualquer “nova agressão contra os interesses da nação iraniana será recebida com uma resposta mais pesada”

Austrália pede saída de cidadãos de Israel 

A Austrália pediu, nesta sexta-feira, para seus cidadãos deixarem Israel e os Territórios Palestinos. A recomendação é justificada pelo temor de uma regionalização do conflito entre Israel e o grupo Hamas.

Indicando uma “forte ameaça de retaliação militar e ataques terroristas”, Camberra “exorta os australianos em Israel e nos territórios palestinos ocupados a saírem, se tiverem a certeza de que podem fazer isso com segurança”, escreveu o Ministério das Relações Exteriores, em uma nota.

Ele explicou ainda que “Os ataques militares podem resultar no fechamento do espaço aéreo, cancelamentos de voos, desvios e outras perturbações de viagens”. A Austrália já tinha pedido aos seus cidadãos para evitarem estas duas áreas e, se estivessem preocupados, para saírem das regiões.

 Melissa Lima

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