De acordo com o relato do namorado, a jovem tinha um cabelo comprido e o prendeu para participar da corrida mas, no momento do acidente, o cabelo pode ter se soltado.
“Foi um negócio muito rápido. A gente estava no kart, eu dei a primeira volta. Vi que o carro dela parou, quando eu ia ultrapassar, achei que ela tinha batido. Quando eu parei, ela tava com daqui [da testa] para cima todo cortado, só estava o osso”, contou Eduardo.
Ao perceber que tinha acontecido algo grave, o jovem saltou do carro e ajudou a tirar a namorada do veículo. "A gente esperou por ajuda, mas não veio ajuda. O máximo que fizeram foi ligar para o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e os seguranças assim ficaram de longe olhando", disse.
O couro cabeludo e parte do rosto de Débora foram arrancados no acidente e foram colocados em uma sacola do supermercado e, com a ajuda de um senhor que estava no local, ela foi levada para o hospital.
Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (13), o cirurgião Jonathan Vidal, explicou que o material foi levado para o hospital e médios das áreas de neurocirurgia e de cirurgia plástica conseguiram recuperar e reimplantar 80% da área do corpo da vítima. A cirurgia durou cinco horas. A Polícia Civil investiga o caso.
O advogado da empresa, Carlos Arthur Ferrão Júnior, que realiza a corrida de Kart, Adrenalina Kart Racing, se pronunciou sobre o caso.
“Todos os procedimentos de segurança foram tomados. O cabelo da senhora Débora foi preso usando uma balaclava e um capacete. O kartódromo está tomando as providências para que, após a cirurgia no Hospital da Restauração, que é referência para esse tipo de situação, ela seja removida para um hospital particular para ter um acompanhamento médico mais adequado, que requer mais cuidados e eventuais situações médicas serão obviamente cuidadas pelo kartódromo", afirmou.
Desde segunda-feira (12), a pista de kart foi interditada.
iBahia
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