(Foto: Twitter) |
Horas
depois do anúncio de que os EUA estão se retirando do
acordo nuclear com o Irã, Israel entrou em “alerta máximo” por
detectar “atividades irregulares” de forças iranianas na Síria. As Forças de
Defesa de Israel (IDF) anunciaram que seu escudo antiaéreo nas Colinas de Golã
e os abrigos antibombas estão preparados para um possível ataque, anunciou a
mídia israelense.
Segundo o anúncio oficial, “Os sistemas de defesa foram armados e as
tropas IDF estão em alerta máximo para um ataque”. Além disso, o governo de
Israel afirma estar preparado “para vários cenários” e advertiu que “qualquer
agressão contra Israel terá uma resposta severa”.
A decisão das autoridades israelenses ocorre como medida preventiva, já
que Teerã havia anunciado que iria retaliar contra Israel, caso os EUA
impusessem novas sanções econômicas.
Desde
o ataque aéreo contra a base aérea Tiyas (T-4), perto da cidade de Homs, que
matou pelo menos sete soldados iranianos em 9 de abril, a tensão cresceu na
região. Irã, Síria e Rússia responsabilizaram Israel, que não reconheceu sua
autoria.
Após a ofensiva, o representante do líder supremo do Irã na Força Quds
da Guarda Revolucionária Iraniana, Ali Shirazi, mandou um recado: “Israel deve
ter cuidado com seu comportamento se quiser existir mais do que alguns dias” e
ameaçou Tel Aviv e Haifa.
O Ataque previsto:
Na noite desta terça-feira (8) Forças Armadas sírias interceptaram dois mísseis israelenses, disparados contra uma instalação militar em Damasco, noticiou a agência oficial síria Sana.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) informa que os mísseis visavam “um depósito de armas das milícias iranianas ou do Hezbollah libanês”.
Como de costume, Israel não comentou o ataque, mas analistas acreditam que seja um ataque preventivo, algo que o primeiro-ministro Benjamin Natanyahu alertou que poderia ocorrer. Com informações de Times of Israel/ Gospel Prime.
0 Comentários