Sob a
relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, foi aberto, nesta
quinta-feira (6), inquérito para dar continuidade às investigações relacionadas
ao senador Aécio Neves, do PSDB mineiro, nas
irregularidades apontadas pelos delatores do grupo J&F.
O
inquérito é um desdobramento do anterior, no qual o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia
contra o parlamentar por corrupção passiva e obstrução da Justiça. Na
denúncia, o chefe do Ministério Público acusou Aécio de solicitar R$ 2 milhões
ao empresário Joesley Batista, um dos donos do
J&F e delator.
Janot
pediu ao Supremo que fosse instaurado novo inquérito para dar continuidade a
investigações relacionadas a outro crime de corrupção passiva e também lavagem
de dinheiro. Joesley e Ricardo Saud,
executivo do grupo empresarial, afirmaram que R$ 60 milhões foram repassados a
Aécio em 2014, ano das últimas eleições, por meio de emissão de notas frias a
empresas indicadas pelo parlamentar. O ministro Marco Aurélio autorizou, e
nesta quinta-feira foi cumprida a formalidade de abertura da apuração.
Aécio
e seus advogados já se manifestaram sobre o tema, rebatendo as acusações dos
delatores do J&F. De acordo com eles, as declarações de Joesley e Saud são
falsas e têm o objetivo de sustentar o acordo de delação premiada. Fonte: Época
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