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Trauma: Suposta vítima de padre conta detalhes dos crimes sexuais

 

Reprodução/Redes Sociais 

O trauma de uma das denunciantes do padre Airton Freire, acusado de estupros na Fundação Terra, em Arcoverde (PE), impôs a ela uma vida de medo. Com a identidade preservada, a vítima foi uma das cinco pessoas que prestaram queixas ao religioso

"Eu nunca mais entrei na igreja. Nunca mais consegui olhar para um padre, porque toda vez que eu olho para um padre, vejo Padre Airton se masturbando. Eu não consigo mais confiar na Igreja Católica. Ele tirou isso de mim", relatou em entrevista à TV Globo.

As denúncias se tornaram públicas após o depoimento da personal stylist Silvia Tavares,além de um ex-funcionário, que garantiu ter sido dopado e estuprado. Preso preventivamente no dia 14 de julho, o padre está internado em estado grave em um hospital no Recife, com "princípio de acidente vascular cerebral (AVC)". 

Por outro lado, um detalhe que indica a possível culpa envolve o fato de dois funcionários dele estarem foragidos. Um atende pelo nome de Jailson Leonardo da Silva, suspeito de estuprar Silvia Tavares no dia 18 de agosto de 2022.

No caso da mulher que optou pela identidade preservada, a violência aconteceu há cerca de um ano e meio antes de Silvia Tavares ser estuprada. Inicialmente, ela foi levada por um funcionário da Fundação Terra até um casebre com telhado de palha onde o religioso dormia. Na ocasião, padre Airton pediu para ela fazer uma massagem nele.

No mesmo local, o religioso se masturbou, enquanto o funcionário, que trabalhava no canil, alisava o corpo dele. Em vários momentos, ele pediu várias vezes que a mulher tirasse a roupa e deitasse com eles, porém ela conseguiu fugir.

Cadastrado por Pedro Moraes

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