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Parkinson: profissionais de saúde indicam como melhorar qualidade de vida para quem tem a doença

 

Nathalia Maciel e Paulo Gontijo
(Jornal de Brasília/Agência de Notícias CEUB)

A psicóloga Vera da Ros, 73, diagnosticada com Parkinson há três anos, recorda que, antes da doença se alastrar, os sintomas eram bem sutis e foram aumentando com o tempo.

Ela lamenta que o diagnóstico foi bem difícil de ser detectado já que seus primeiros sintomas foram confundidos com tremores essenciais por neurologistas. “No início, os tremores eram poucos e eu tinha controle. Se eu quisesse, eu conseguia parar”.

No Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde, pelo menos 250 mil pessoas foram diagnosticadas com o problema.

Para o médico neurologista especialista em Transtornos do Movimento, Pedro Renato, 37, a doença de Parkinson é, às vezes, confundida com tremor essencial devido à semelhança dos sintomas.

Ambas as condições apresentam tremores como um sintoma primário, mas existem algumas diferenças. Além disso, a Doença de Parkinson apresenta outros sinais, como rigidez muscular e bradicinesia, que não estão presentes no tremor essencial.

Após perceber as mudanças em seu corpo e sentir bastante dores, Vera Ros conta que, pouco antes do lockdown, recebeu o diagnóstico confirmando que estava com a doença.

“A doença é progressiva e pode causar incapacidade, especialmente quando de longa duração”, afirmou o neurologista.

Tratamento

Paulo Renato afirma que a doença é causada pelos sintomas motores produzidos pela redução da população de neurônios produtores de dopamina na substância negra, uma região que se localiza no mesencéfalo, que fica na porção mais alta do tronco encefálico.

Ainda de acordo com o médico, a causa não é completamente esclarecida, mas envolve fatores ambientais e genéticos.

O médico Paulo Renato ainda assegura que os tratamentos disponíveis atualmente podem permitir boa qualidade de vida por muitos anos.

Rotina de cuidados

A fonoaudióloga Ceiça Azevedo diz que estabelecer uma rotina de cuidados como o fonoaudiólogo também tem a sua devida importância para o tratamento, pois ela é importante para que haja melhoria da comunicação, orientações em relação à alimentação e para que tenha uma maior socialização dos doentes.

“Com o tratamento o paciente que apresenta parkinson a função da fisioterapia é melhorar sua qualidade de vida no que diz respeito a comunicação (trabalhamos a articulação e a voz) e deglutição (devido à alteração na musculatura, alguns pacientes apresentam disfagia, que é a dificuldade de engolir)”, afirma.

Por Redação Jornal de Brasília

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