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| CNA/Wenderson Araujo/Trilux |
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), onde aponta uma estimativa de queda de 3,3% na safra de grãos na Bahia em 2023. Neste ano, a produção deve ser de quase 11 milhões de toneladas, 373 mil a menos em relação a 2022, quando chegou a cerca de 11,4 milhões de toneladas.
Das 12 safras de grãos pesquisadas na Bahia, apenas o amendoim 2ª safra tem previsão de alta na quantidade colhida, em 2023 (0,4%). Já a maior queda absoluta deve ocorrer na produção de soja (-177.186 toneladas ou -2,4%); e, em termos relativos, o recuo mais intenso deve vir do milho 2ª safra (-19,9% ou -129.220 t.).
Mesmo diante do resultado negativo, em 2023 a Bahia ainda deve ter a sétima maior safra de grãos do país, respondendo por 3,6% do total nacional (frente a uma participação de 4,3% em 2022).
A primeira estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2023 prevê, em janeiro, que a produção deve chegar a 10.988.805 toneladas neste ano. O resultado representa uma redução de 3,3% (ou menos 372.902 toneladas) em relação ao recorde de 2022 (11.361.707 toneladas).
Ainda segundo o levantamento, a maior queda absoluta, entre os grãos, deve ocorrer na produção de soja: menos 177.186 toneladas ou -2,4%, chegando a uma safra de 7.063.494 toneladas em 2023. Já em termos relativos, a maior perda deve vir do milho 2ª safra, com uma produção de 520.780 toneladas, 19,9% menor que a de 2022 (-129.220 t.).
A soja e o milho devem ser justamente os principais destaques positivos da safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas, que pode alcançar novo recorde em 2023: 302,0 milhões de toneladas, 14,7% ou 38,8 milhões de toneladas maior do que a de 2022 (que havia sido de 263,2 milhões de toneladas).
Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia, a previsão de janeiro também manteve o prognóstico de que haja recuos em 20 das 26 safras, no estado, em 2023.
por Bernardo Rego
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