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| Divulgação / Polícia Civil |
Um corpo foi encontrado sem os dedos indicadores, neste sábado (4), em Ilhéus, no sul da Bahia. Segundo a Polícia Civil, trata-se do professor Valdemir Queiroz de Amorim, de 65 anos, que desapareceu em janeiro deste ano.
O suspeito pelo desaparecimento de Valdemir foi preso neste domingo (5) em Ilhéus. Apesar do irmão da vítima o reconhecer, a coordenadora regional de Ilhéus, delegada Katiana Amorim Teixeira, disse que está esperando o resultado de exames.
As equipes da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur) e da 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) foram responsáveis pela prisão do suspeito.
Desaparecimento da vítima
O professor, que atuava na rede estadual de ensino de Itabuna, desapareceu depois de passar o fim de semana em sua casa de praia, no Cururupe, em Ilhéus, no dia 27 de janeiro e, desde então, não teve mais contato com a família. O carro e os documentos de Valdemir foram achados com o suspeito do desaparecimento.
Segundo informações da delegada responsável pelo caso, Katiana Amorim, a vítima saiu de Itabuna dirigindo o próprio carro na companhia do suspeito, com destino à casa de praia. "Testemunhas informaram que os dois foram vistos no local e na madrugada seguinte viram o carro saindo. No sábado pela manhã já não viram mais Valdemir e o investigado", detalhou a delegada ao G1.
No dia 31 de janeiro foram feitos saques na conta bancária do professor. A delegada disse que a equipe de investigação verificou as imagens das câmeras de segurança da agência bancária, que mostraram o suspeito realizando os saques ao lado de um homem, ainda não identificado. "As transações foram feitas com a digital da vítima, o que nos faz acreditar que utilizaram o dedo de Valdemir ou fizeram um molde de silicone com as digitais", explicou Katiana.
De acordo com a Polícia Civil, além do corpo estar sem os dedos indicadores, tinha estado de putrefação e foi encontrado em um matagal, no bairro Cidade Nova, em Ilhéus.
A 1ª Delegacia Territorial (DT) de Ilhéus foi chamada, expediu as guias periciais e o Insituto Médico Legal (IML) removeu o corpo, que vai passar por necrópsia e exames para identificação.
O suspeito será submetido ao exame de corpo de delito, e, em seguida, encaminhado para o sistema prisional.
Cadastrado por Bruno Guena /BNews
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