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A Americanas, que anunciou um rombo de R$ 20 bilhões em seu balanço no dia 11 de janeiro, deverá ter uma longa queda de braços com os bancos. As instituições financeiras afirmam que identificaram uma dívida real que contabiliza o dobro do que a varejista informava até então.
Além da briga para tentar receber cerca de R$ 41 bilhões de reais, os bancos vão ter que enfrentar um trabalho a mais: Negociar com Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, considerados como os reis do capitalismo brasileiro. O trio criou um império que tem como jóias da coroa a Ambev, Kraft Heinz, Burger King e, claro, a própria Americanas.
Os três conduziram negócios com mão de ferro para construir uma fortuna avaliada em mais de R$ 180 bilhões. É difícil esperar, portanto, uma postura diferente na mesa de negociação.
"Conhecendo os três (Lemann, Sicupira e Telles), posso dizer que, se os bancos exigirem uma capitalização de mais ou menos R$ 15 bilhões, eles vão deixar a Americanas falir", prevê Luiz Cezar Fernandes, empresário de 78 anos que foi sócio do trio no antigo banco Garantia.
Cadastrado por Téo Mazzoni
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