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| Lula Marques / Fotos Públicas / AGPT |
O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou à Justiça que o ex-juiz e senador eleito Sérgio Moro (UB) se beneficiou de um esquema de caixa dois e cometeu abuso de poder econômico durante as eleições do ano passado.
De acordo com o portal UOL, a acusação está presente em um processo que a legenda pede a cassação do mandato de Moro. O documento é do dia 23 de novembro de 2022, mas estava sob segredo de Justiça até 17 de janeiro.
“O que se inicia como uma imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas, passa pelo abuso de poder econômico e termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral", disse o PL na ação.
Além da acusação de caixa dois, o PL alega ainda ter ocorrido um "desequilíbrio" no pleito ao Senado, causado por “abuso de poder econômico”, o que teria favorecido Moro durante a eleição.
No pleito do ano passado, o ex-juiz obteve 1,9 milhão de votos (33,5%), ficando à frente do candidato do PL, Paulo Martins, que obteve 1,7 milhão de votos (29,1%).
Ainda segundo o partido, antes de lançar candidatura ao Senado, Moro havia lançado pré-candidatura à Presidência com segundas intenções, e acusa o ex-juiz de ter gasto ao menos R$ 6,7 milhões entre pré-campanha e campanha, sendo permitido um valor de aproximadamente R$4,4 milhões.
Em nota enviada à coluna de Rogério Gentile, do UOL, Moro classifica a ação como falsa e de “desespero de perdedores”. O ex-juiz disse ainda que “não houve aplicação ilegal de recursos, tampouco caixa dois, triangulação ou gastos além do limite”.
Cadastrado por Daniel Serrano
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