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Estudo aponta que gordura visceral pode desencadear doenças cardiovasculares

 

Estudos recentes de sociedades internacionais alegam que tratamento da obesidade deve ser o primeiro passo tratamento da doença

Se preocupar com as “gordurinhas” na barriga durante o verão não é mais uma questão somente estética. A gordura visceral, popularmente conhecida como gordura abdominal, é àquela que se acumula na cavidade do abdômen, abaixo dos músculos, próximo às vísceras. O acúmulo dessa gordura desencadeia o aumento do peso e da circunferência abdominal, diminuindo a qualidade de vida do indivíduo e o surgimento de diversos problemas de saúde. Segundo um estudo publicado pela Mayo Clinic, nos Estados Unidos, obesos abdominais têm duas vezes mais chances de desenvolverem doenças cardiovasculares se comparado a uma pessoa saudável.

De acordo o médico pós-graduando em nutrologia e medicina do esporte, Dr. Hugo Gatto, a gordura visceral está associada com o maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente infarto e aterosclerose, diabetes tipo 2, insuficiência hepática, pressão alta, resistência à insulina, baixa qualidade do sono e altos níveis do hormônio do estresse, o cortisol. Gatto explica ainda que o acúmulo de gordura visceral acontece devido a uma alimentação rica em farináceos, açúcar, gorduras saturadas, alimentos ultra processados e excesso calórico, além da falta da prática de exercícios físicos regulares.

“A redução da gordura visceral está totalmente ligada a diminuição de riscos à saúde. E para isso, a saída é a mudança de hábitos de vida, através de uma alimentação equilibrada em proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, em conjunto a exercícios físicos regulares”, pontua o profissional.

Portanto, perder essa gordura é fundamental para manter a saúde e o bom funcionamento do organismo. Gatto ressalta ainda que nenhum alimento isolado causa o quadro, mas sim o excesso no consumo desses alimentos em conjunto com os hábitos de vida. Saiba quais são os cinco maiores vilões responsáveis pelo acúmulo de gordura visceral.

Salgadinhos:

“Os salgadinhos são escolhas alimentares pouco saudáveis. Geralmente, são ricos em calorias e gorduras saturadas, além de sódio e outros aditivos. A ingestão desse alimento pode contribuir com a gordura visceral além de aumentar o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas”, explica o médico.

Ultraprocessados congelados:

“As refeições congeladas, como pizza, hambúrgueres, nuggets e lasanha, contribuem para o aumento de peso além do acúmulo de gordura visceral. Elas são ricas em calorias, sódio e gordura saturada, que contribuem para o ganho de peso e eleva os riscos de problemas de saúde”, ressalta Gatto.

Embutidos:

“Presunto, salsicha e mortadela. Alimentos embutidos possuem alto teor de sódio e conservantes a fim de mantê-los conservados por muito tempo. Todos eles estão diretamente ligados ao aumento de gordura visceral”.

Ultra processados, em geral:

‘Bolacha recheada, macarrão instantâneo, refrigerantes, doces entre outros, são alimentos vilões do aumento de gordura visceral. Geralmente, possuem alto teor de gordura saturada e trans, além de açúcares, que são capazes de aumentar o colesterol ruim e diminuir o bom, segundo o profissional”, alerta o médico..

Por Redação Jornal de Brasília

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