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Enem PPL – Adolescentes em medidas socioeducativas tentam ingressar na Universidade

 

Foto: Jhonatan Vieira

A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), viabilizou a participação de adolescentes e jovens, em cumprimento de medida socioeducativa, no Exame Nacional do Ensino Médio para pessoas privadas de liberdade (ENEM PPL).

Ao todo, 122 adolescentes e jovens realizaram as provas na última semana de janeiro. O exame tem o objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica.

Os socioeducandos, menores de 18 anos, participaram do certame na condição de “treineiros”. Como ainda não estão aptos a começar o ensino superior, a participação desses adolescentes contribui para o desenvolvimento e verificação de habilidades e conhecimentos.

O ENEM PPL segue o mesmo padrão da modalidade regular, ou seja, os socioeducandos que participam dos exames e conseguem a pontuação mínima nas provas objetivas e na redação podem concorrer às vagas diretamente nos processos seletivos das faculdades ou pleitear o ingresso em um curso de graduação em universidades públicas por meio do Sistema de Seleção Unificada (SISU), programa do Governo Federal, ou pelo Financiamento Estudantil (FIES) e Portal Único de Acesso ao Ensino Superior (Prouni) nas instituições de ensino superior privadas.

A secretária de Justiça e Cidadania informa que para a participação, cada unidade realiza a indicação dos responsáveis pedagógicos que supervisionam a aplicação do material. “O nível de dificuldade das provas é o mesmo do exame regular, porém as avaliações são aplicadas dentro das unidades de internação. Um dos objetivos do socioeducação é utilizar os métodos educacionais como uma ferramenta de transformação na vida desses adolescentes e jovens”, pontua a gestora da pasta.

O subsecretário do Sistema Socioeducativo, Demontiê Alves, afirma que “a participação dos adolescentes e jovens do Sistema Socioeducativo no certame é uma garantia da diminuição da taxa de distorção idade-série e do acesso desse público aos ensinos médio e superior”, diz.

As provas tiveram a mesma composição do Enem regular: uma redação e 180 questões objetivas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática.

Por: Daniela Uejo

Por Redação Jornal de Brasília

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