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Americanas dispara contra bancos credores após descoberta de rombo bilionário; saiba mais

 

Reprodução/Google Street View 

As Lojas Americanas dispararam contra os bancos credores após a descoberta de um rombo de mais de R$ 20 bilhões nas contas da varejista, em declaração à Justiça dos Estados Unidos. Segundo à empresa, o bloqueio de créditos trouxe problemas e antecipou o pedido de recuperação judicial.

Em documentos apresentados, a Americanas apontou que as instituições financeiras ajudaram a secar o caixa, provocando um “efeito catastrófico”. A atuação dos credores, impediu a varejista, conforme o Estadão, a continuar operando no dia a dia e a forçou a entrar com pedido de recuperação judicial no Brasil e também a requisitar sua extensão para os EUA.

O pedido à Justiça americana, aceito nesta quinta-feira (26), cita várias vezes decisão do BTG Pactualde tentar reter R$ 1,2 bilhão da Americanas como garantia de pagamento de parte da dívida. O bloqueio desse valor foi dado em liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A empresa culpa ainda o BTG por, supostamente, ter influenciado a postura de outros credores. Com isso, as reservas em caixa de aproximadamente R$ 8 bilhões (US$ 1,55 bilhão) disponíveis no fim de 2022 rapidamente teriam encolhido para “algumas centenas de milhões de reais”, volum insuficiente para cobrir as despesas operacionais do grupo.

Diante da falta de dinheiro, a Americanas diz que “não teve opção” a não ser entrar com um pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio de Janeiro. Procurado pela publicação paulista, o BTG não se pronunciou sobre o caso.

“Com a entrada da ordem de suspensão, outros bancos começaram a bloquear o acesso da Americanas a crédito e recebíveis, drenando um adicional de R$ 3 bilhões (US$ 580 milhões) de caixa que, de outra forma, seria usado para financiar suas atividades comerciais normais”, diz a varejista na petição.

Cadastrado por Yuri Abreu/ BNews

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