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Bolsas da Europa fecham mistas, após decisão do BoJ e dados da Alemanha

 

Foto: Dvulgação

Os mercados acionários europeus fecharam sem direção única nesta terça-feira, em sessão marcada pela decisão de juros do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que aumentou as preocupações sobre a perspectiva da economia global, dados da inflação ao produtor da Alemanha e com falas sobre perspectivas de juros para o Banco Central Europeu (BCE).

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,13%, a 7.370,62 pontos, enquanto o CAC 40, em Paris, caiu 0,35%, a 6.450,43 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,15%, a 23.718,25 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,68%, a 8.191,90 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, fechou em queda de 0,42%, a 13.884,66 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,57%, a 5.737,94 pontos. As cotações são preliminares.

Os mercados da Europa reagiram de forma negativa após o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manter sua taxa de depósitos em -0,1% e alargar a banda de variação dos juros dos JGBs de 10 anos, como são conhecidos os bônus do governo do Japão, de forma inesperada pelo mercado, mexendo com as perspectivas sobre a economia. Nesta terça, a confiança do consumidor da zona do euro, mesmo tendo subido um pouco mais que o previsto em dezembro, seguiu em território negativo.

Mais cedo, a agência oficial de estatísticas da Alemanha publicou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país subiu 28,2% em relação ao mesmo mês em 2021, mas desacelerando em relação a outubro. Segundo relatório da High Frequency Economics, os novos dados significam que os preços gerais estão caindo “mais rápido do que o esperado”.

De acordo com a Bloomberg, o dirigente do BC europeu François Villeroy de Galhau disse que a zona do euro provavelmente evitará um “pouso forçado” de sua economia, visto que os juros estão subindo para combater a inflação. Já Madis Müller, também membro do conselho, ressaltou que o aumento das taxas de juros deve continuar em 2023.

No foco dos mercados, está a Siemens Healthineers, que fechou em baixa de mais de cerca de 4,3% após o Citi prever que a empresa deverá registrar ganhos mais fracos no primeiro trimestre. Já as ações da IAG, proprietária da British Airways, fecharam em queda de 1,71% depois que uma falha de tecnologia da informação levou ao cancelamento de centenas de voos de longa distância.

Estadão Conteúdo


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