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Tarcísio afirma que irá estudar privatização da Sabesp ‘desde o primeiro dia’

 

Foto: Divulgação

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que, “desde o primeiro dia”, caso eleito, irá estudar a privatização da Sabesp. Segundo ele, caso a conclusão seja que a privatização vai melhorar a prestação de serviços e proporcionar uma tarifa mais baixa à população, o governo seguirá com a privatização da estatal.

“Vou estudar privatização desde o primeiro dia e se eu chegar à conclusão que a privatização vai promover esse objetivo, vai melhorar a prestação de serviços e proporcionar uma tarifa mais baixa, nós vamos seguir com a privatização”, declarou o candidato, em entrevista à Rádio Eldorado. “Mas se a gente observar que a privatização, em alguma medida, pressupõe risco à prestação de serviço, para o cidadão, nós não faremos. A gente vai seguir com a empresa pública.”

De acordo com o ex-ministro de Infraestrutura, caso eleito, ele afirma que seu objetivo em relação à Sabesp é melhorar a prestação de serviço da empresa, além de diminuir o tempo para universalização de saneamento e aumentar investimento para trazer segurança hídrica à população. “Pretendo fazer o melhor para o cidadão”, assegurou.

Tarcísio diz que, atualmente, o nível de perda que a empresa proporciona ainda é alto. “Estamos engatinhando sobre reúso de água e podemos trazer muitos investimentos da iniciativa privada para a empresa”, disse, emendando na promessa de tratar a “ineficiência” da estatal.

O candidato afirma que uma possível privatização da Sabesp se assemelha mais à privatização da Eletrobras do que a que ocorreu com a Cedae. “A Sabesp já é uma empresa listada em Bolsa, já está no mercado, e a gente faria uma venda de ações, uma diluição da participação do Estado, mas manteríamos uma participação na Sabesp com a possibilidade de interferir de decisões muito importantes, que são estratégicas, teríamos assento no conselho”, afirmou. Assim como ocorreu na Eletrobras, Tarcísio afirmou que pode ocorrer uma renovação dos contratos de concessão na operação de capitalização.

“Obviamente nós vamos conversar isso com a própria Sabesp. E se a gente tiver um modelo que aumente a eficiência da Sabesp, consiga aumentar o reúso, sensorização de rede, eficácia no investimento e reduzir tarifa, obviamente a gente vai optar pelo melhor caminho”, declarou. “A privatização nós vamos estudar, é um caminho possível que entendo que traz benefício para o cidadão”, concluiu.

Estadão Conteúdo

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