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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou o pedido de habeas corpus para a médica Silvia Helena de Melo Souza, presa em função de ser suspetia de participar do assassinato do ex-companheiro Jorge Eduardo Lopes Borges, oficial de Justiça. O documento da decisão liminar descreve a ex-mulher da vítima como “suspeita de ser a autora intelectual do crime”, segundo o g1.
No dia 4 de setembro, um motociclista efetuou, pelo menos, sete disparos contra o carro que Jorge conduzia. O veículo estava parado no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Sebastião Alves, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife.
Atingido na cabeça, ele teve morte cerebral diagnosticada pelos médicos três dias após a realização do crime. Assinado pelo desembargador Evandro Magalhães Melo, o documento contém detalhes da investigação que gerou a prisão de Silvia.
O magistrado justifica a recusa pelo pedido de liberdade devido a uma troca de mensagens pelo WhatsApp entre a médica e um tio, nas quais ela teria solicitado a contratação de um integrante de um grupo de extermínio para a “execução de um serviço”, ainda de acordo com o site.
O relato do desembargador também relatou que o tio de Silva mostrou à polícia um print das mensagens com a médica, onde aparece uma menção a quantia de R$ 10 mil pelo “serviço”. Além disso, a decisão judicial aponta que a média sacou uma quantia idêntica em uma conta bancária.
A defesa dela afirma que a cliente é inocente, e pediu o habeas corpus justificando que a médica era mãe de uma criança e, dessa maneira, havia jurisprudência para que a prisão preventiva fosse convertida em domiciliar. Silva está presa na Colônia Penal Feminina do Recife.
Por fim, o desembargador Evandro Magalhães negou o pedido, e o processo foi repassado ao gabinete do desembargador Mauro Alencar de Barros. Posteriormente, a defesa de Silvia solicitou a desistência da liminar.
por Pedro Moraes
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