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Saúde, educação e geração emprego são prioridade dos brasileiros

 

O GDF tem a expectativa de que os médicos comecem a trabalhar no fim de fevereiro. Eles devem atuar no combate à covid-19 nas regiões de saúde, de acordo com a necessidade | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agencia Saúde

Em pesquisa nacional, com 2.030 brasileiros com 16 anos ou mais, entre 16 e 21 de agosto, nas 27 unidades da Federação, a população considera saúde, educação e geração de empregos como prioridades do país nos próximos quatro anos.

Segundo a pesquisa de opinião pública da Agenda de Prioridades, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), essas áreas devem, respectivamente, ser as principais políticas do governo eleito a 43%, 34% e 21% dos brasileiros.

Quando questionados sobre as áreas mais desenvolvidas nos últimos quatro anos, 42% dos entrevistados indicaram “sem áreas“ como resposta. Em seguida vem educação e saúde, ambas com 7%, geração de empregos (6%), programas sociais (5%), infraestrutura/empregos (5%) e segurança (4%).

“O Brasil precisa avançar ainda mais para voltar a crescer de forma sustentada, elevar a renda média da população e colocar-se entre os países mais desenvolvidos. Melhorar a qualidade da educação formal e ampliar a oferta do ensino profissional é fundamental para que os jovens se preparem adequadamente para atender às novas exigências do mercado de trabalho e possam enfrentar os crescentes desafios da era do conhecimento”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

Saúde

A saúde pública é considerada prioridade máxima para o presidente eleito nos próximos quatro anos por 43% dos brasileiros. Essa preocupação com o tema também se reflete na análise das piores áreas. Uma em cada três pessoas escolheu a saúde entre as duas áreas mais degradadas nos últimos quatro anos.

Para melhorar o setor, a população coloca entre as prioridades: contratar mais médicos e enfermeiros (31%); construir novos hospitais e postos de saúde (21%); melhorar as condições dos hospitais e centros de saúde (21%); e melhorar os médicos e enfermeiros (19%).

Educação

Este estudo também mostra que, na educação, os brasileiros querem que o governo priorize o desenvolvimento dos professores e as estruturas das instituições de ensino. Uma em cada quatro pessoas pensa que as outras prioridades são melhorar a formação (26%) e aumentar os salários dos professores (23%). Além disso, é necessário melhorar as condições das instituições de ensino (17%) e construir mais escolas e creches (13%).

Em termos de categorias de ensino, a alfabetização deve ser a prioridade na educação para 36% da população, seguida do ensino técnico/técnico (20%), ensino básico/primário (13%), ensino médio (10%), ensino superior (10%) e cursos técnicos/pós-graduação (9%).

Para três em cada quatro brasileiros, os gastos com educação são insuficientes. No entanto, 72% dos brasileiros acreditam que a qualidade do serviço deve melhorar com os recursos atualmente investidos.

Economia

Pensando especificamente na economia, os brasileiros colocam a geração de empregos como prioridade para a economia do país nos próximos dois anos, dito por 44% dos entrevistados. Seguindo de cortes de impostos e redução da desigualdade social/pobreza (26% cada); combate à inflação (24%); controle dos gastos públicos (14%); e redução das taxas de juros (13%).

Os entrevistados também apontaram as principais formas de o governo eleito criar oportunidades de trabalho. A redução do imposto de renda vem de 39% das respostas, e o fortalecimento dos programas de capacitação profissional expressa por 38% das pessoas. Segue-se a emissão de crédito para as empresas investirem e/ou aumentarem a sua capacidade produtiva, com 33% e a implementação de novidades na legislação laboral, com 22%.

“Para vencer as altas taxas de desemprego, que implicam um verdadeiro flagelo social, que atinge quase 10 milhões de trabalhadores, o Brasil precisa voltar a crescer de maneira mais consistente e superar alguns obstáculos estruturais. Entre eles, estão a precária qualificação da mão de obra, o elevado nível de informalidade das empresas, a baixa qualidade da educação e a reduzida produtividade”, afirma Robson Andrade.

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial, até 2025, o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas em ocupações industriais.

Percepção atual sobre economia é negativa

Os brasileiros estão otimistas com o futuro da economia, mas possuem uma avaliação negativa da situação econômica atual. Quase metade da população (49%) avalia a situação atual da economia brasileira como ruim ou muito ruim, enquanto 15% a considera muito boa ou boa.

Mas a expectativa de dias melhores chega a 59% dos entrevistados, que acreditam que a situação econômica vai melhorar mais ou menos nos próximos dois anos. Por outro lado, 17% acreditam que o futuro será pior.

Por Mariana HaunPor Redação Jornal de Brasília

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