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Furacão Fiona chega à República Dominicana após deixar danos catastróficos em Porto Rico

 

O furacão Fiona deixou Porto Rico sem energia elétrica no domingo, após provocar chuvas torrenciais que causaram graves danos materiais em várias regiões da ilha caribenha, antes de tocar o solo nesta segunda-feira (19) na República Dominicana.

“O olho do furacão Fiona tocou solo na costa da República Dominicana perto de Boca de Yuma às 03h30 (04h30 no horário de Brasília)”, com ventos estimados em 150 km/h, indicou no Twitter o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

A República Dominicana suspendeu o dia de trabalho nesta segunda-feira e declarou alerta vermelho para 13 de suas 32 províncias, localizadas ao norte e ao leste do país.

O furacão é de categoria 1, a mais baixa das cinco na escala de Saffir-Simpson, mas espera-se que “ganhe ainda mais força nas próximas 48 horas”, indicou o NHC.

O temporal provocou um apagão geral em Porto Rico desde pouco depois das 13h00 (14h00 no horário de Brasília) de domingo, informou a Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico, a empresa pública encarregada da geração de energia elétrica.

Esse órgão conseguiu religar vários geradores, um primeiro passo para o restabelecimento da rede elétrica, indicou seu diretor Josué Colón, em entrevista na televisão.

Segundo os protocolos estabelecidos, assim que conseguir reativar a rede, a autoridade tentará restabelecer primeiro o serviço em hospitais e outros prédios governamentais que oferecem serviços essenciais.

Cheias e inundações

“Toda a ilha está experimentando um grande acúmulo de água”, informou na tarde de domingo o governador do Porto Rico, Pedro Pierluisi, durante coletiva de imprensa.

As autoridades reportaram danos graves em muitos povoados de Porto Rico, como quedas de árvores e da rede elétrica, deslizamentos, desmoronamentos e obstruções viárias.

Em Utuado, localidade do centro da ilha, a cheia de um rio arrastou uma ponte, segundo Pierluisi.

“Os danos que estamos vendo são catastróficos em várias áreas”, declarou o governador.

Os rios Grande de Loiza e Cagüitas, no norte e no centro da ilha, transbordaram em algumas áreas, informou pelo Twitter o Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS).

Segundo a imprensa local, outros rios transbordaram no sudeste da ilha, inundando rodovias e áreas urbanas.

Na montanha e na região sudoeste, várias famílias perderam os tetos de suas casas pelas rajadas de ventos e tiveram que se abrigar em refúgios habilitados pelo governo.

O furacão deixou cerca de 196.000 pessoas sem água potável, devido aos apagões e às cheias dos rios, informaram as autoridades.

© Agence France-Presse


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