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Polícia investiga aparecimento de cobras exóticas em reserva ambiental

 

Reprodução 

Serpentes exóticas têm aparecido em uma reserva ambiental de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. A primeiro píton foi encontrada há dois meses e nessa segunda-feira (22) outra cobra da mesma espécie foi identificada no mesmo local dentro de uma caixa de papelão.  O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

“O vizinho estava aguando as plantas dele e viu aquela cobra branca e me chamou. Nós pegamos uma caixa e a colocamos dentro e chamamos os bombeiros”, contou o morador.
De acordo com o G1, os moradores acionaram o Corpo de Bombeiros que levaram o animal para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (cetas), em Goiânia. O aparecimento, pela segunda vez, de cobras tem deixado moradores inseguros de viver na região. “Achamos uma grandona há dois meses e ontem achamos mais uma filhote. A qualquer momento a gente pode chegar em casa e ter uma cobra lá dentro, a gente não sabe, a gente fica com medo, fica receoso”, disse o morador Manoel.

A Polícia Civil vai buscar respostas sobre o aparecimento dos animais exóticos no local. “Vamos investigar para saber se esse animal foi abandonado, se há criatórios clandestinos nas imediações, para que, se eventualmente estivermos diante de um crime ambiental, as pessoas que praticaram sejam devidamente responsabilizadas”, explicou o delegado, Danilo Fabiano Carvalho.

Cobras Exóticas

As cobras encontradas em Rio Verde são da espécie píton e ambas são albinas, sendo que a segunda encontrada é toda branca. Uma raridade. “É como se achasse um diamante na natureza, de tão rara que ela é. A mais comum é a albina amarela. Depois, a segunda mais comum é a que tem algumas digitais acinzentadas e amarronzadas - como essa maior que foi achada. Mas a mais rara é essa branca”, explicou o biólogo Edson Abrão.

“Essas cobras são trazidas, principalmente, da Indonésia e de alguns países da África. Elas chegam ao país de forma clandestina”, completou o biólogo. Ele ainda disse que essa espécie normalmente chega de forma clandestina ao Brasil vinda de, principalmente, da Indonésia ou de países africanos.

“Quando elas se instalam em uma região, elas dizimam praticamente toda a fauna existente, desde outros répteis, anfíbios, aves, mamíferos, tudo que faz parte da sua cadeia alimentar e ela não tem predador natural aqui”, contou o biólogo Deucí Arruda

Redação BNews

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