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Luva de Pedreiro e ex-empresário não chegam a acordo em audiência

 


A briga judicial entre Iran Ferreira, conhecido como Luva de Pedreiro, e o seu ex-empresário Allan Jesus teve mais um capítulo nesta terça-feira (26). A juíza Flávia Viveiro de Castro, da 2ª Vara Cível da Barra, no Rio, comandou uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A informação foi confirmada ao Estadão pelo advogado do influenciador, Plínio Lemos Jorge.

O ex-empresário pede R$ 20 milhões na Justiça para encerrar o acordo com Iran, que agora é agenciado pelo ex-jogador de futsal Falcão. O valor é superior ao da multa rescisória estabelecida no contrato assinado em 25 de fevereiro: R$ 5,2 milhões.

A intenção do representante do Luva de Pedreiro era que o ex-empresário Allan Jesus ficasse com 45% de todos os contratos fechados antes do rompimento entre as partes. O contrato de exclusividade era válido até 2025. Mas a proposta não foi aceita nesta terça-feira. Com a negativa do acordo, o processo, a partir de agora, passa para a fase de intrução.

“Depois da audiência de hoje (terça) em que as partes não chegaram a um acordo, nós iremos demonstrar para a juíza que o Iran não poderia ter assinado o contrato sem a orientação de um advogado. Ele não tem capacidade técnica para entender os direitos e deveres estabelecidos pelo contato e com isso obtermos a anulação total dos acordo firmados”, explicou o advogado Plínio Lemos Jorge.

Advogado especializado em direito societário, contratual e econômico, Emanuel Pessoa afirma que há base legal para que o contrato seja anulado ao longo do processo. “Do ponto de vista jurídico, eu me surpreenderia bastante se, uma vez apresentada a reconvenção, o Luva de Pedreiro não conseguisse a anulação do contrato com base no vício de consentimento denominado ‘lesão’, que é quando alguém celebra um contrato desfavorável em função da sua patente inexperiência.”

 

 

*Correio

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