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Adolescente é vítima de racismo em bar e caso vai parar na polícia


 O Conselho Tutelar da cidade de João Pessoa, na Paraíba, denunciou à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra a Infância e a Juventude da Polícia Civil, um caso de injúria racial ocorrida em um estabelecimento comercial da capital. A ocorrência foi encaminhada à polícia nessa quinta-feira (14).

De acordo com o G1, uma adolescente de 14 anos foi vítima de preconceito racial e seus pais, de homofobia, pelo proprietário do bar General Store, localizado no Centro Histórico de João Pessoa no dia 04 de julho.

Na denúncia, registrada inicialmente no Conselho Tutelar pelos pais da menor, os advogados José Maurício Costa e Pedro Nascimento, a menina foi repreendida de forma grosseira pelo dono do bar, Thiago Stort enquanto brincava com o instrumento musical do artista que se apresentava durante uma festa de aniversário realizada no local. Como momentos antes a adolescente deslocou, sem querer uma placa de PVC do local enquanto brincava com outra criança, Thiago teria pedido para que ela “largasse a baqueta para que não quebrasse como teria feito com o cano”.

Assustada com a situação, a adolescente correu para proteção dos pais. Ao tentar conversar com Thiago, o pai da menor, Pedro Nascimento declarou ter sido vítima de homofobia. Além de ter sido acusado de negligência com a adolescente, ouviu do dono do bar que ele já estava acostumado a lidar “com aquele tipo de criança e aqueles tipos de pais”. “Foi uma fala preconceituosa e racista”, declara José Maurício.

Os pais da menina registraram um “termo de declaração” no Conselho Tutelar da cidade o qual foi encaminhado à delegacia. “A gente já viveu outras situações bem pesadas, mas essa tem o agravante de ter sido em um local que a gente achava que estava de algum modo protegido, ainda mais por ser numa festa particular, com pessoas conhecidas”, lamentou Pedro.

Procurado, Thiago negou qualquer incidente. “Espero que não seja aqui (na General Store), que seja um erro. Porque eu não estou sabendo de nada”, resumiu.

A delegada Joana D’Arc, confirmou que recebeu o caso, mas disse que ainda não pode comentar nada sobre as investigações porque antes vai precisar ouvir os envolvidos. Caberá a ela, depois disso, decidir se pede ou não abertura de inquérito. /Reprodução/ TV Cabo Branco  

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